No dia 31 de Outubro de 2022, o jornal The Guardian elaborou um editorial em que classificou a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições como uma promessa de resgatar a democracia em um país dividido.
No editorial, o jornal classifica Jair Messias Bolsonaro como um “extremista de direita”, responsável por quebrar recordes de desmatamento, incêndios florestais, extração ilegal de madeira e apropriação de terras.
É notório que este jornal britânico lance uma série de narrativas mentirosas a respeito do Brasil, assim como os demais jornais autointitulados como “imparciais” a exemplo do NYTimes.
Fato é que, assim como a grande mídia tradicional brasileira, os jornais internacionais de toda ordem progressista têm sido os maiores responsáveis pela desinformação e, ainda assim, sustentam uma falsa credibilidade que apenas se sustenta em seu nome histórico, cuja história deveria ser honrada.

A grande mídia internacional segue as narrativas da grande mídia brasileira, e a brasileira, da internacional. É uma troca promíscua de fake news e desinformação cujo único objetivo tem sido contaminar as culturas de todo o mundo, principalmente a brasileira, com mentiras e difamações.
O editorial, vale lembrar, classifica a amazônia brasileira como “os pulmões do mundo”, a mesma narrativa usada por grupos globalistas que sustentam a ideia de que a amazônia pertence ao mundo, não ao Brasil.
Para os globalistas, a vitória de Lula foi uma vitória deles próprios, pois ainda que o grande irmão tupiniquim pertença à ala extremista da esquerda, este mantêm postura e ações globalistas. Não à toa foi exaltado por ser mundialmente famoso por suas viagens e seu típico papel de “presidente diplomata”.
A comemoração veio, também, recheada de interesses que em particular, pode soar aos ouvidos brasileiros como algo bom, no caso, trata-se das doações milionárias para o Fundo Amazônia que foi estimulada pelo presidente dos EUA, Joe Biden. Um montante de US$ 20 bi.
A ingenuidade do brasileiro a respeito dessas “generosas doações” colocam em risco a soberania capenga do país, sustentada pela agenda globalista do nosso presidente da República.
As narrativas se fortaleceram, uma vez que Lula é classificado internacionalmente como alguém preocupado com o meio ambiente e com a defesa da democracia.
No entanto, os dados atuais mostram o desmatamento em recorde, desde 2015, onde mais de 200 km² já foram devastados segundo informações do INPE.

A grande mídia internacional, assim como a brasileira, prestam total desserviço ao mundo e ao próprio Brasil com argumentos fundados em factoides que tomam grandes proporções de uma verdade irrefutável.
Tratando-se da questão de liberdade em que se confunde com a ideia de democracia, aqui não há o que se falar. Se há um conceito que se adequa muito bem ao estilo brasileiro de governança lulopetista, é o próprio conceito de democracia — cabe aqui a praxe da relativização seguida por toda a extrema-esquerda progressista, ou seja, um governo historicamente acostumado a compra de parlamentares, sucessivos escândalos de corrupção, desvio de dinheiro do pagador de impostos para o bolso dos poderosos corporativistas, inchaço abusivo da máquina estatal, altas cargas tributárias para empregadores e empregados e aparelhamento ideológico do aparato estatal.
Por último, tratando-se da questão econômica, o editorial afirma que sob a direção de Bolsonaro (Paulo Guedes), o Brasil se perdeu. Já com Lula, o país deverá retornar ao caminho da “sanidade”, ou seja, uma maneira duplipensada de se afirmar que o Brasil normal, é o Brasil do manicômio político e burocrático. Talvez eles tenham razão quanto a isso.
De todas as doenças mentais, a que mais temo é a doença da possessão ideológica: um estado de espírito praticamente irrecuperável, onde se é incapaz de realizar julgamentos corretos, concatenar ideias, raciocinar de forma geral e, o pior de tudo, ser um relativista moral. Em outras palavras: “você não possui ideias, são as ideias que possuem você”.
Ser incapaz de realizar julgamentos dentro de uma perspectiva cuja sanidade mental é clara e evidente, é o maior de todos os pesadelos, pesadelos classificados como normais, da mesma maneira em que uma distopia se mantém como normal e aceitável. Essa é a grande jogada de xadrez de todo o conglomerado de mídia da extrema-esquerda progressista. Os que as seguem, são peões descartáveis deste tabuleiro.