A sede de vingança da ala política da extrema-esquerda não é de se surpreender. Com o discurso de defender a democracia e resguardar o Estado Democrático de Direito dos taxados 'golpistas', os parlamentares radicais que deverão compor a base do novo governo petista se utilizarão dos caminhos institucionais para cercear as liberdades individuais.

Trata-se de, por meio da legislação, legitimar a tirania cometida contra indivíduos de forma recorrente por agentes do Estado, tirania protagonizada principalmente pelo ministro Alexandre de Moraes na figura do TSE e STF.
Não bastasse a faculdade adquirida pelos Supremos Ministros em garantir força de Lei em suas ações e decisões abusivas e inconstitucionais, agora estes agentes terão total liberdade para agir com respaldo legal no que depender de certos senadores em suas negociatas e articulações. De igual modo, estarão blindados a quaisquer atos de irresponsabilidade cometidos em suas ações no exercício das funções do cargo.
Está sendo pavimentado o caminho para um Estado totalitário e infelizmente poucos tem se dado conta disso. A extrema-esquerda sabe que, dado as proporções geográficas e populacional do país, seria loucura a tentativa de tomar o poder por meio da força e da violência, afinal esse método é coisa do passado. O método mais sutil e inteligente é através das vias democráticas e institucionais, ou seja, o lento e gradual cerceamento das liberdades individuais e de suas responsabilidades inerentes por meio da legislação e, por que não, pelas vias democráticas? Afinal de contas, isso é o que há alguns anos já vem sendo feito.
Fato é que nós, cidadãos, somos os patrocinadores de nossos próprios algozes que se utilizam da máquina estatal para, de maneira 'legítima', destruir as liberdades individuais por meio de leis e regulamentações, e ao destruir tais liberdades individuais estão garantindo, também, a sua proteção contra o indivíduo, de modo que a máxima libertária 'É o Estado contra você' tenha seu sentido prático plenamente evidenciado para quem ainda se recusa a aceitar e enxergar tal fato.
Hoje, todos os que se contrapõem de maneira categórica contra os abusos cometidos pelos agentes do Estado (políticos e burocratas) são automaticamente considerados inimigos da democracia e do Estado Democrático de Direito pela turma do 'o amor venceu o ódio', turma esta conhecida, também, como o Ministério do Amor. Esta mesma turma, aliás, entende bem da aplicação prática e efetiva do famoso 'Direito Penal do Inimigo'.