É lamentável constatar que a cada ano que passa, os ataques em escolas e locais vulneráveis se proliferam exponencialmente, perpetrados por indivíduos que se sentem à vontade para efetivar seus planos nefastos. As motivações para tais atrocidades são inúmeras, mas é possível confrontar algumas especulações que surgem na rede, uma vez que alguns dos perpetradores apresentam um perfil claramente "revoltado", com indumentárias e comportamentos que geraram suspeitas em qualquer indivíduo normal, enquanto outros não apresentavam traços distintivos que podem atendê-los.
No mais recente caso, um indivíduo de 25 anos invadiu uma creche em Blumenau, Santa Catarina, utilizando um machado para assassinar pelo menos quatro crianças e deixando outras feridas, além de mais três adultos. Para os mais perspicazes leitores, podem notar-se que as manchetes que noticiam o caso já iniciam a disseminação das suas narrativas, insinuando, de forma sutil, que "homem armado invadiu a escola" ou que um "suspeito foi preso", utilizando uma linguagem que busca implantar expressões e gatilhos confusos no subconsciente coletivo, ao invés de designar corretamente o que deveria ser chamado de "assassino que invadiu a escola, utilizando-se de arma branca".
Em nenhum momento a discussão é levada ao patamar que deveria: somente as armas podem salvar vidas. Ninguém teria o poder de deter um indivíduo determinado a matar crianças com um machado, exceto por meio de uma arma de fogo. Somente a presença de segurança armada em escolas poderia impedir que episódios lamentáveis como este se repitam.
O que deveria nos conduzir ao tema seguinte, ao qual é a falta de pena de morte para casos hediondos como este, bem como o cumprimento íntegro das penas impostas pelos juízes. No país de hoje, a lei é tão branda que os criminosos já calculam quanto tempo irão pegar e quanto tempo irão ficar na cadeia, e concluem que vale a pena cometer seus crimes, seja qual for a natureza destes.
O assassino em questão entregou-se à polícia justamente por saber que, ao fazê-lo, sua pena seria reduzida. As primeiras conversas indicam que ele estava participando de um jogo estilo "desafio", em que os "jogadores" recebem desafios obscuros e devem executá-los para avançar de nível. Alguns duvidam que isso seja verdade, mas o tema é bastante difundido na chamada deepweb (Internet Profunda, em tradução livre) - um lado da internet que poucos conhecem e onde são difundidas informações das mais diversas, como por exemplo, como montar uma bomba, como comprar um órgão, locais onde adquirir substâncias ilícitas ou armas.
No Twitter – a esgotosfera da internet legalizada - alguns já acusam Santa Catarina de ser um estado neofascista, onde concluem que casos como este, obviamente, ocorreriam. A extrema esquerda demonstra um descolamento da realidade que choca aqueles que buscam a verdade. Trazendo mais uma vez uma discussão rasa dos fatos em questão. Enquanto a militância esquerdista defende a retirada das armas dos cidadãos que buscam a sua própria defesa pessoal, esquecem-se de que arma pode ser qualquer objeto que fira uma pessoa indefesa.

A questão que fica aos pais que encontram-se de mãos atadas e não sabem o que podem fazer para evitar futuros casos como este. Somente a participação contínua da sociedade poderá nos levar a patamares elevados, somente com a participação ativa nas comissões que discutem educação, segurança pública e principalmente em questões voltadas à cultura, estes sim poderão mudar o destino da nação. Que possamos aprender que a baixa cultura esta levando nossa sociedade ao abismo, que a falta de uma vida espiritual esta nos deixando a mercê de qualquer mau que venha até nós, que a modernidade nos distanciou tanto que não sabemos aonde foi que erramos como humanidade.
É indispensável que pressionemos os nobres deputados a legislarem em favor da vigilância armada nas escolas - como no projeto de lei da deputada Ana Caroline Campagnolo de Santa Catarina de nº 100/2023.