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Lula, Mercadante e BNDES: mercado financeiro teme o intervencionismo estatal

Mesmo com todos os quase 16 anos do Partido dos Trabalhadores no comando do país, com todas as políticas econômicas e fiscais, bem como a 'gestão' das empresas públicas—a exemplo da Petrobrás—não foram o suficientes para provar que um Estado intervencionista e gigante pode dar certo.

Tendo em vista a confirmação de Aloizio Mercadante para presidir o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social—BNDES—no governo Lula, o mercado financeiro reagiu mal com temores dos impactos fiscais do uso da instituição estatal dentro de um modelo econômico intervencionista comandado pelo Estado, semelhantemente feito em governos petistas anteriores.

Lula afirmou que 'nós estamos precisando de alguém que pense em desenvolvimento, em industrializar o país, em inovação tecnológica, em alguém que pense em financiamento ao pequeno e médio empresário, para que o país volte a gerar emprego'.

O presidente diplomado pelo TSE acredita que o 'Estado deve ser o indutor e condutor da economia', o que faz com que investidores sérios desistam de permanecer investindo num país que depois de décadas voltou a ter credibilidade fiscal considerando todas as políticas econômicas liberais do ministro da economia, Paulo Guedes.

'Vai acabar com as privatizações nesse país e vamos poder provar que empresas públicas podem mostrar sua rentabilidade'—afirma Lula.
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O 'Estado como condutor e indutor da economia' 

Mesmo com todos os quase 16 anos do Partido dos Trabalhadores no comando do país, com todas as políticas econômicas e fiscais, bem como a 'gestão' das empresas públicas—a exemplo da Petrobrás—não foram o suficientes para provar que um Estado intervencionista e gigante pode dar certo. Precisa de mais quatro anos para poder comprovar isso ao mercado.

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