Em mais uma fala polêmica e infeliz que sofreu passada de pano pelo conglomerado de mídia de extrema-esquerda, Lula diz que o catador de material reciclável não tem autonomia para falar de taxa da juros do Banco Central, tendo em vista que ele é o Presidente da República.
"Tem muita gente que fala: 'Pô, mas o presidente não pode falar isso'. Ora, se eu que fui eleito não puder falar, quem que eu vou querer que fale? O catador de material reciclável? Quem que eu vou querer que fale por mim? Não. Eu tenho que falar. Porque quando eu era presidente eu era cobrado", emendou o chefe do Executivo.
Trata-se de uma fala elitista e preconceituosa do Presidente da República Federativa do Brasil, mas que porém não teve nenhuma repercussão por parte do conglomerado de mídia de extrema-esquerda como Folha de S.Paulo ou G1 por exemplo.
A fala é parte de uma declaração do chefe do executivo em que classifica de ‘besteira’ a independência do Banco Central.
A independência do Banco Central tem por objetivo a atuação técnica no combate à inflação, ou seja, um contrapeso às políticas econômicas caóticas do governo lulopetista.
Defensores do governo Lula afirmam que a independência do Banco Central é criminosa e suas políticas econômicas são vistas como ação e retaliação, o que não passa de narrativas baratas para enganar o eleitorado. Estes defendem que isso Banco Central retorne ao controle político de corpo não-técnico a fim de que tornem à atuação “normal” de aparelhamento da instituição.
Fato é que as reações do Banco Central às políticas econômicas distópicas do governo lulopetista ocorrem devido ao, também, inchaço da máquina estatal «ineficiente» que é sustentada pelo pagador de impostos.
"A principal razão no caso da autonomia do Banco Central é desconectar o ciclo da política monetária do ciclo político porque eles têm planos e interesses diferentes. E quanto mais independente você for, mais eficaz você é e menos o país pagará em termos de custo de ineficiência na política monetária", afirmou Roberto Campos Neto, Presidente do Banco Central.
Diferentemente de seus outros mandatos, agora Lula não pode trocar o presidente do BC. A autonomia do BC, defendida pelo governo Jair Bolsonaro, foi aprovada pelo Congresso em 2021.