Luiz Inácio Lula da Silva assume a presidência da República Federativa do Brasil em seu terceiro mandato e fortalece o Partido dos Trabalhadores como uma das forças políticas da extrema-esquerda no poder mais importantes da América Latina.
Lula retorna ao poder após passar 580 dias preso em razão de sua condenação por crimes de corrupção e a posterior anulação de todo o processo transitado em julgado nas três instâncias do judiciário pelo Supremo Tribunal Federal.
Saindo como vencedor na maior e mais importante disputa eleitoral da história do país, marcada por discursos ferozes e cerceamento das liberdades individuais promovida pelo TSE, Luiz Inácio Lula da Silva contou com um tabuleiro em grande parte a seu favor tendo em vista a sistemática judicialização da campanha por seus aliados contra o agora ex-presidente Jair Bolsonaro.
Com discursos que descambam para o teor autoritário e de uma guerra do imaginário do bem contra o mal, Lula inicia seu primeiro dia empossado promovendo uma série de revogaços, dentre eles os decretos de Jair Bolsonaro sobre flexibilização do armamento da população de bem.
Lula agora encontra-se presidente em um país mais dividido do que quando Bolsonaro assumiu em 2019. Entretanto, isso não o impede de fomentar em seus discursos uma série de ideias do que ele mesmo classifica de 'nós contra eles'.
Mantendo uma postura contra os taxados golpistas e antidemocráticos, pretende, com o apoio de seu ministro da Justiça, Flávio Dino, 'dissipar' os manifestantes pacíficos que estão nas ruas e reprimir todos os que se opuserem ao 'Estado Democrático de Direito'.
Lula também mantém a pretensão de regulamentação das mídias sociais e de todos os veículos de comunicação com o objetivo de 'democratizar' o acesso à informação de qualidade e combater fake news e os discursos de ódio contra o 'Estado Democrático de Direito'.
No dia 1⁰ de Janeiro de 2023, Luiz Inácio Lula da Silva é empossado 39⁰ presidente da República Federativa do Brasil com o mandato de quatro anos.