Já sabemos que a extrema-esquerda utiliza-se de técnicas perversas para uma hegemonia no coletivo brasileiro. Mas suas técnicas são tão profundas, que muitas vezes são difíceis de serem identificadas, até para os mais astutos telespectadores da política brasileira.
Aproveitando-se do limbo de apatia politica no Brasil, progressistas projetam um golpe de Estado, justificados sob o pretexto do saudoso Estado de Direito, utilizam técnicas gramscianas para alcançar seus mais sórdidos objetivos. O escritor Filippe Alves elenca 4 maneiras de identificar o fenômeno: 1. Transmutação paulatina das normas e valores; 2. Polarização e cisma social; 3. Erosão da confiança nas instituições; 4. Domínio da narrativa. São apenas quatro pontos que nos levam a entender o momento atual de total hemegonia de esquerda implementada no país.
Na última quadra feira o país assistiu a aprovação da urgência pela votação do projeto das Fake News - o PL 2630/2020 - intitulado "Institui a Lei Brasileira de Liberdade, Responsabilidade e Transparência na Internet", somente pelo nome podemos concluir suas verdadeiras intenções, aja visto que técnicas de manipulação etimológicas de palavras já demonstram seu propósito. Uma tática muito frequente na esquerda, quando colocam nomes em leis totalmente na contração da sua nomenclatura e com objetivos obscuros.
O projeto foi aprovado com 238 votos a favor e 192 contrários, surpresa para alguns, para outros nem tanto. A população se mobilizar nas redes sociais, num último suspiro de liberdade. O governo de Lula vem na contramão do ex presidente Jair Bolsonaro, que em incontáveis vezes citou e defendeu a Liberdade, no seu verdadeiro significado.
Um projeto de lei que recebeu sugestões pessoalmente de Alexandre de Moraes, ministro do STF, ao qual não compete tal função legislativa, o mesmo que julga e investiga, o mesmo que abre inquéritos e condena, associado à narrativa de Liberdade.
A plataforma Youtube declarou essa semana em seu blog que "uma legislação apressada pode impactar os criadores do YouTube" e que essa aprovação acarretaria impactos diretos aos criadores de conteúdo e a opinião pública da comunidade de youtubers. A mesma plataforma que durante a pandemia censurou, manipulou a narrativa conforme seu bem entender, posiciona-se contrária a aprovação da Lei contra as Fake News. Curioso apenas para os mais atentos.
A extrema-esquerda utiliza-se de técnicas propagandísticas ao estilo Goebbels, "que se baseiam na retórica do apelo emocional e no terrorismo psicológico" define o escritor Filippe Alves. São caraterísticas deste modus operandi: o apelo emocional, a repetição e simplificação, terrorismo psicológico, a manipulação midiática e a descredibilização dos opositores.
Utilizando de palavras com significado benevolente, podemos afirmar que o projeto de lei contra as fake news é simplesmente o controle total das redes sociais, dominando a narrativa e as opiniões que podem ou não ser expostas livremente na internet. Sob a justificativa de resguardar a democracia e o estado de direito, juízes e legisladores votam a favor da censura.
A militância esquerda e a mesma classe artística que no período militar lutou contra a censura, hoje aplaude de pé e condena a prisão de inocentes, culpados pela defesa de seus ideais conservadores e libertários.
Ao analisar a lista de votantes a favor da censura, verifica-se uma extensa presença de partidos de esquerda, sobretudo, para surpresa de alguns, muitos deputados e senadores ditos de 'direita'. Veja a lista completa de quem votou pela censura das redes sociais. Isso tudo na mesma semana em que a Justiça do Espírito Santo manda bloquear o aplicativo do Telegram no Brasil, limitando-se somente aos provedores de internet móveis, o que apenas demonstra que o veneno vem 'no conta gotas', outra tática esquerdista para implementar seus objetivos maléficos sem incomodar o consciente coletivo, sem causar nenhum tipo de alvoroço. E claro, muitos ainda não perceberam.